Telegrafia não é mais necessária para exames nos EUA. A telegrafia para exames de Radioamador nos Estados Unidos acabará no dia 23 de fevereiro de 2007. A noticia foi enviada pela FCC para todos os órgãos de comunicação em todo o mundo. Para obter-se licença para operar equipamentos de Radioamador nos Estados Unidos não é mais necessário que o candidato preste os exames de telegrafia onde são necessárias a recepção de 5 palavras por minuto. A nova lei para Radioamadores Americanos que elimina o código Morse nos exames para Radioamares foi publicada no dia 24 de janeiro de 2007 e necessita de 30 dias para tornar-se efetiva. A retirada dos testes de telegrafia causou uma grande controvérsia entre a comunidade Radioamadoristica pois muitos são contra a retirada da telegrafia para ingresso no Radioamadorismo. Link da noticia: https://www.arrl.org/
Eu já recebi a minha carteira da.
REDE NACIONAL DE ENERGENCIA DE RADIOAMADORES-RENER
Telegrafia. ( CW )
Telegrafia. ( CW )
A Telegrafia , já ouvi dizer, separa um rádio-operador de um rádio-amador ... existe em torno desta atividade um pré-conceito de que se trata de um modo de comunicação desatualizado e em extinção e é justamente isto que faz que um pequeno grupo de pessoas dentro do pequeno grupo de radio-amadores espalhados pelo mundo se dedicarem a ela com grande paixão.
A diferença da telegrafia para os contatos em fônia (voz) é para mim, a diferença encontrada em atravessar um lago com um veleiro com velas brancas esticadas contra o vento em contraste com o sol, em relação à atravessar o mesmo lago, em uma lancha com um motor de popa queimando óleo dois-tempos. A diferença é da poesia para o texto; da aquarela sobre tela para a pintura de uma parede. Em resumo a diferença é do puro-prazer para a eficiência-pura.
O radio-amador telegrafista é um sujeito sempre diferente, com uma maneira muito própria de curtir seu hobby, onde cada detalhe é importante. Para ele não basta comprar uma boa antena, o melhor é poder construir uma antena baseado em seus estudos e experiências. O telegrafista é capaz de ficar 3 ou 4 horas tentando ser ouvido em um "pile up" de uma estação rara sem ceder a tentação de ligar seu linear (pile up é a concentração de centenas de estações tentando contatar uma estação que esteja operando em um lugar incomum do planeta). Ou, ainda, um tripulante de navio mercante que depois de ficar trabalhando em seu posto, volta para a frente do rádio do navio em sua folga, só pelo prazer de fazer telegrafia com outros radio-amadores.
Ou seja, é um amante do código morse (CW - Continuos Wave), que faz telegrafia pelo prazer da música dos di\\\"s e da\\\"s e da facilidade de se comunicar com um Russo ou com um Chinês se utilizando da lingua inglesa sem nenhum problema de sotaque ... imagine um contato deste através de voz... que coisa terrível que seria se entenderem.
Os radio-telegrafistas se utilizam de uma série de abreviaturas em CW para facilitar e agilizar o entendimento em um contato, algumas delas por exemplo:
CW É:
a) simples;
b) de implementção econômica;
c) universal.
Algumas pessoas aprendem Esperanto pensando que é a língua universal.
Diz-se que aprende-se esperanto em 180 horas. Depois de tanto esforço, descobrem que
não são tantas as pessoas que também sabem Esperanto.
O CW é absolutamente universal e a sua aprendizagem não leva 180 horas!
Leva muito mais tempo aprender, uma língua estrangeira do que aprender CW!
E só acostumar o ouvido com a música das letras do código Morse. Nada para decorar e
memorizar. Quando você ouve uma música conhecida não pensa imediatamente na letra dela? A mesma
coisa acontece com o CW. Ouvindo a música, a gente pensa na letra. Isto fica tão automático que a
velocidade de 20 palavras por minuto começa parecer lenta. Coragem, irmão!
OBRIGATORIEDADE DO EXAME DE CW:
É sempre interessante e polêmica a conversa sobre a obrigatoriedade
do exame de CW.
O debate é sobre a obrigatoriedade do exame de CW, e não acabar
com o CW. "Pequeno" detalhe, mas uma grande diferença.
Alguns colegas lembram algumas das razões do CW, como p. ex.:
- (...) Não acho que obrigar alguém à aprender CW seja a solução(...)
- (...) Creio ser uma forma de preparar os nossos radioamadores à
usarem faixas que são compartilhadas por radioamadores em todo o mundo.(...)
- (...) O CW tem importância vital para muitos de nós (...)
- (...) O problema é que muitos confundem: O Fim do exame de CW e o Fim do
CW(...)
- (...) Pouco me importa quem não usa o CW. Eles não sabem o que estão
perdendo (...)
- ...)Mas quem fica no lugar do CW para garantir o nível mínimo de qualidade
do Radioamador? (...)
etc e tal...
Creio que o problema maior ainda é se colocar o "exame de CW" como uma
barreira, um filtro, uma forma de se selecionar o acesso do radioamador a
novas classes, o que é muito pouco para a importância que o CW tem e merece.
Também não podemos querer considerar que o fato do colega aprender CW vai
torna-lo melhor ou mais bem preparado que outros.
Tudo na sua devida proporção.
Temos de enquadrar o CW dentro de uma ótica maior e mais moderna de
radioamadorismo, que admite hoje diversas outras modalidades, além do CW e
Fonia.
Estou convencido que a prova de CW deveria ser absorvida por um exame
mais amplo, que incluísse também provas práticas de outras
modalidades (p.ex. satélites, packet, fonia etc).
Na prova de seleção, o conhecimento de CW teria o mesmo peso de outras
modalidades, ou seja, p.ex, se exigíssemos prova envolvendo 05 modalidades, o
CW teria o mesmo peso (20%) para se definir a nota do teste.
Ao se exigir um conhecimento mais amplo das possibilidades do
radioamadorismo, quem sabe não faríamos uma seleção de fato, e assim só os
colegas mais interessados e preparados teriam acesso ao radioamadorismo,
ou a promoção para outras classes.
El sistema de escritura Morse debe su nombre a su inventor, el pintor y físico estadounidense Samuel F.B. Morse (1791-1872), quien lo inventó en 1830 para que sirviera de medio de comunicación en la telegrafía eléctrica. El código se transmite por impulsos eléctricos de diversa longitud o medios mecánicos o visuales, tales como luces parpadeantes.
El sistema representa las letras del alfabeto, los números y otros signos mediante una combinación de puntos, rayas y espacios. Cada punto representa una unidad y cada raya tres unidades. El sistema que inventara Morse fue mejorado después por un ayudante suyo llamado Alfred Vail. Tras su introducción en Europa se hizo evidente que el código original Morse no era adecuado para la transmisión de textos que no fueran en inglés, al faltarle códigos para letras con signos diacríticos. Para remediar esta deficiencia se diseñó en una conferencia europea de naciones, celebrada en 1851, un Código Morse Internacional al que también se le conoce como Código Morse Continental. Aunque los dos sistemas son similares este último es más simple y preciso. Por ejemplo, las rayas en el Código Internacional son de longitud constante mientras que en el original eran de longitud variable.
En 1938 se realizaron algunos cambios menores si bien la industria telegráfica americana ha seguido usando el Código Morse original